Esta semana, a juíza Priscila Farias Patriota, ouviu testemunhas de acusação, defesa e também os acusados
Wagner Gil
Na manhã da última quarta-feira (17), os quatro acusados de participar do tiroteio que atingiu o jornalista Alexandre Farias, foram ouvidos em segunda audiência de instrução, no Fórum Demóstenes Veras, em Caruaru. A primeira ocorreu no dia três de julho, quando algumas testemunhas foram ouvidas. Alexandre foi ferido por uma bala perdida na cabeça quando voltava para casa, no dia 16 de setembro de 2017, no Alto do Moura. Ele ainda está sem trabalhar e com uma recuperação lenta e delicada.
Esta semana, a juíza Priscila Farias Patriota, ouviu testemunhas de acusação, defesa e também os acusados. Entre as testemunhas estava o delegado de Caruaru, Márcio Cruz. "Agora é aguardar o prazo para as alegações finais. A magistrada também vai decidir se os acusados irão à Júri Popular", comentou o policial.
Os acusados respondem por tentativa de homicídio a Alexandre e aos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estavam no local quando aconteceu o tiroteio. Também há a acusação de organização criminosa.
Alexandre Farias foi vítima de uma bala perdida, quando se dirigia a sua residência. Na época, a Polícia Militar informou que os assaltantes estavam em um carro roubado, quando houve perseguição e uma intensa troca de tiros. Na fuga, os bandidos ainda atropelaram socorristas do Samu, que estavam em uma ocorrência no Alto do Moura. Uma das auxiliares de enfermagem foi atingida e o jornalista socorrido em estado grave para o Hospital Regional do Agreste (HRA). Depois ele foi para Hospital Unimed.
Vale lembrar que um dos suspeitos era integrante da facção criminosa: Primeiro Comando da Capital (PCC), com sede no Rio Grande do Norte. O chefe da Polícia Civil em Pernambuco, Joselito Amaral afirmou que esse criminoso foi morto durante a troca de tiros e era considerado muito perigoso.