Os dois primeiros homicídios, deste mês de julho, em Caruaru, foram computados num intervalo de menos de 24 horas. Depois de ter sido espancado na tarde da última segunda-feira (1º), no Distrito de Lajes, na zona rural, o servente de pedreiro José Bezerra da Silva, o "Edilson", de 52 anos, acabou morrendo na tarde da terça-feira (02), na UPA Estadual. De acordo com informações repassadas por familiares, a vítima teria sido assassinada por um conhecido como "Arnaldo de João de Nozinho", que ainda não foi localizado pela polícia.
Arnaldo, segundo ainda os populares, teria matado o servente a pauladas. Uma irmã de José Bezerra de nome não revelado afirmou que o suspeito teria confessado o crime reforçando que faria o mesmo, caso tivesse outra oportunidade. A motivação do homicídio não foi explicada por ele. O corpo de José foi encaminhado ao IML local.
Já na manhã da quarta-feira (03), a Polícia Militar encontrou o corpo de um homem sem identificação no Sítio Encanto, também na zona rural. Durante o levantamento cadavérico, a equipe do Instituto de Criminalística identificou perfurações de bala de arma de fogo. Sem qualquer documento, a vítima só foi identificada posteriormente: Adenilson José da Silva Pereira, de 31 anos.
Com o acréscimo dessas duas primeiras mortes de julho, a Capital do Agreste passou a somar 88 homicídios praticados em 2019.
PINTOR
O pintor Josenildo José dos Santos, de 49 anos, foi encontrado morto dentro de casa, na noite da última quarta-feira (03), na 3ª Travessa Rodopiano Florêncio, no Bairro do Salgado, em Caruaru. Visto pela vizinhança e familiares pela última vez na noite da sexta-feira (28), o autônomo foi localizado com o seu corpo já em estado avançado de decomposição em um dos quartos do imóvel em que residia. A suspeita é de que ele tenha sofrido um mal súbito. O cadáver de Josenildo foi encaminhado ao IML do Recife para que a perícia seja mais elaborada.