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Política
 
25/05/2019
Câmara aprova redução ministerial de Bolsonaro, mas tira Coaf de Moro
 

Por 228 votos a 210, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foi retirado do Ministério da Justiça

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da quarta-feira (22), a Medida Provisória 870, da reestruturação administrativa que, entre outras coisas, reduziu de 29 para 22 a quantidade de ministérios na Esplanada. Apesar do alívio, o governo sofreu uma derrota que vinha se desenhando: por 228 votos a 210, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foi retirado do controle do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

No texto original, enviado pelo governo, o Coaf estava com o Ministério da Justiça. Contudo, ao ser apreciada, em 9 de maio, na comissão especial, o órgão foi transferido para as mãos de Paulo Guedes, ministro da Economia.

A ideia de transferir o Coaf ao Ministério da Economia surgiu após o caso Fabrício Queiroz. Foi o Coaf que identificou transações suspeitas de Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual e hoje senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ). Um relatório de inteligência apontou movimentações atípicas de Queiroz de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017. Os dados foram enviados ao Ministério Público do Rio e anexados ao inquérito da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato.


DEBATE

No início da sessão, 11 destaques já haviam sido apresentados. Além da questão do Coaf, há inúmeras polêmicas na MP, como o fim do Ministério do Trabalho, o destino da Fundação Nacional do Índio (Funai), a responsabilidade sobre a demarcação de terras indígenas, e o futuro do Ministério do Desenvolvimento Regional, entre várias outras.


Veja como cada deputado de Pernambuco votou:
Daniel Coelho (Cidadania) – Sim
Fernando C. Filho (DEM) – Não
Raul Henry (MDB) – Sim
Pastor Eurico (Patriota) – Sim
Renildo Calheiros (PCdoB) – Não
Túlio Gadêlha (PDT) – Sim
Wolney Queiroz (PDT) – Não
Fernando Rodolfo (PHS) – Não
Ricardo Teobaldo (Podemos) – Sim
Eduardo da Fonte (PP) – Não
Fernando Monteiro (PP) – Não
Ossesio Silva (PRB) – Não
Silvio Costa Filho (PRB) – Não
Danilo Cabral (PSB) – Não
Felipe Carreras (PSB) – Sim
Gonzaga Patriota (PSB) – Sim
João H. Campos (PSB) – Não
Tadeu Alencar (PSB) – Não
André Ferreira (PSC) – Não
André de Paula (PSD) – Sim
Luciano Bivar (PSL) – Sim
Carlos Veras (PT) – Não
Marília Arraes (PT) – Não
Augusto Coutinho (PV) – Não

Fonte: Congresso em Foco

 
 
 
 
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