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26/01/2019
Samu Agreste enfrenta dificuldade por falta de repasse de recursos
 

A cada dia que se passa está mais difícil o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), manter um trabalho efetivo diante das dificuldades financeiras enfrentadas ao longo dos últimos anos. O órgão, sediado em Caruaru, acumula uma falta de repasse por parte do Governo Estadual que chega a R$ 8 milhões e 300 mil. Com isso, um total de 53 municípios estão sendo prejudicados.

Por Caruaru ser o município regulador onde o Samu Agreste está instalado, cabe ao município cobrir algumas despesas que deveriam ser custeadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, desde 2014, está sendo registrado o acúmulo de parte do repasse total por parte da SES. Em entrevista à TV Jornal, o secretário executivo de Administração e Gestão da Capital do Agreste, Anderson Oliveira, alertou que a situação é grave. "Para se ter uma ideia da dimensão de quanto isso significa, o montante é aproximadamente o que equivale a aquisição de medicamentos e material médico hospitalar para custear durante 1 ano a nossa rede inteira de saúde", enfatizou.

A contrapartida mensal do Governo Estadual para o Samu Agreste deveria ser de R$ 372.677,81, enquanto que Caruaru é responsável por R$ 109 mil. Mas, atualmente, para garantir o funcionamento do órgão, a prefeitura está tendo que bancar R$ 482 mil, que, somados a contrapartida do Ministério da Saúde atinge R$ 750 mil, valor necessário para manter o órgão. Lembrando que o Samu Caruaru conta com 4 ambulâncias básicas, 1 de suporte avançado e 2 motolâncias, que atendem a resgates e emergências.

Por meio de nota, a SES informou que está realizando levantamento sobre situação.

 
 
 
 
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