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Saúde
 
19/01/2019
Alerta para o surgimento das arboviroses e zika no verão
 

De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco registrou aumento nos casos de dengue e zika

No ano de 2018, Pernambuco registrou 1.440 notificações e 56 confirmações de zika vírus. Todas as regiões do Estado tiveram casos e houve suspeita da doença em 117 municípios. Desses, 23 tiveram confirmações. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), em boletim sobre a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ/microcefalia).

Diante das confirmações de casos referentes a infecções em gestantes, ocorridas no ano passado, e mesmo diante de uma redução de 94,1% no número de ocorrências, entre 2015 e 2018, a Secretaria Estadual de Saúde reforça que o vírus e o mosquito transmissor continuam circulando no Estado, o que gera o risco de novas infecções. Por isso, é preciso relembrar a importância que toda a sociedade fortaleça seu engajamento nas ações para prevenir e eliminar os possíveis criadouros do Aedes aegypti. Além disso, as gestantes, ou mulheres com perspectiva de engravidar, devem manter os cuidados para evitar a infecção pelo zika vírus, principalmente nos primeiros meses, quando a ação sobre o bebê é mais intensa.

O atual cenário de circulação do vírus zika na população em geral e, principalmente, entre gestantes, em Pernambuco, certamente não se compara com a magnitude do período epidêmico, nos anos de 2015 e 2016. No entanto, esse cenário não deve ser traduzido como fim do risco de ocorrência de casos.


DENGUE E CHIKUNGUNYA

Em 2018, Pernambuco teve uma redução de 38,1% nos casos notificados de chikungunya em relação ao ano anterior. Foram 3.246 registros, com 557 confirmações. Já em relação à dengue, houve um aumento de 25,8% nas notificações na comparação com 2018 e 2017. Foram 22.397 casos notificados, com 5.631 confirmações.

Em relação à infestação do Aedes, a análise do 6º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa)/Levantamento de Índice Amostral do Aedes aegypti (LIA), realizado no período de 29 de outubro a 1º de novembro de 2018, mostra 128 (69,6%) municípios em situação de risco para transmissão elevada, sendo 42 (22,8%) em situação de risco de surto e 86 (46,7%) em situação de alerta. Outras 56 cidades estão em situação favorável.


Dicas para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti:

*Manter bem tampados caixas d'água, jarras, cisternas, poços ou qualquer outro reservatório de água;

*Manter as lixeiras tampadas e secas;

*Nunca jogar lixo em terrenos baldios;

*Colocar no lixo todo objeto que possa acumular água;

*O lixo deve ser colocado em sacos plásticos bem fechados;

*Lavar os bebedouros de animais com uma bucha pelo menos uma vez por semana e troque a água todos os dias;

*Cobrir e guardar pneus em locais secos, protegidos das chuvas;

*Guardar as garrafas secas de cabeça para baixo e não deixar objetos que acumulem água;

*Encher os pratinhos de plantas com areia;

*Retirar a água acumulada sobre a laje;

*Manter as calhas d'água limpas.


Dicas para as grávidas:

*Usar repelentes tópicos (uso direto na pele), que não tragam riscos para a gestação;

*Usar calça e camisa de manga comprida, principalmente em locais e horários com maior risco de presença de mosquitos;

*Manter as portas e janelas fechadas ou teladas para impedir a entrada do mosquito;

*Durante a gestação, manter relações sexuais apenas com preservativos;

*Realização das consultas de pré-natal, assim como os exames recomendados pelo médico.

Fonte: http://portal.saude.pe.gov.br

 
 
 
 
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