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17/11/2018
Operação desmancha esquema de exploração de menores
 

Durante a Anjos da Lei, sete pessoas foram presas em flagrante, bem como duas crianças em estado de abandono foram localizadas na Capital do Agreste

Pedro Augusto

A Polícia Civil de Pernambuco participou, na última terça-feira (13), da operação nacional denominada Anjos da Lei. A ação foi realizada por iniciativa do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, com atuação simultânea em todas as unidades federativas do Brasil, que teve como objetivo a prisão de envolvidos com o tráfico de drogas próximo a escolas e corrupção de menores. Ao todo, no Estado, foram presas 18 pessoas, sendo 11 por cumprimento de mandado de prisão e sete pessoas presas em flagrante. Seis delas na capital e Região Metropolitana do Recife, uma no Litoral Sul do Estado, quatro no Sertão e sete no Agreste.

A operação incluiu a ação tática, realizada em Caruaru, que interditou seis locais onde foram constatadas a exploração sexual de crianças, algumas com anuência de seus responsáveis, que deixavam de frequentar escolas e faziam uso de drogas. Os estabelecimentos estão localizados na Feira do Gado, realizada semanalmente no município. Sete pessoas foram presas em flagrante e foram encaminhadas para audiência de custódia. Durante a ação, crianças foram abrigadas pelo Conselho Tutelar, por estarem sem a presença do responsável e em local impróprio.

Na Capital do Agreste, a Anjos da Lei foi presidida pelo delegado seccional Bruno Vital. Em coletiva, no auditório da Dinter 1, ele deu mais detalhes sobre a operação. "Um levantamento da Área Integrada de Segurança 14 identificou que havia prostíbulos funcionando na Feira do Gado, inclusive com a utilização de menores de idade. Desta forma, nos dirigimos até esses locais investigados e acabamos cumprindo nove mandados de busca de apreensão, bem como sete pessoas ainda foram presas pelos crimes de casa de prostituição, rufianismo e corrupção de menores", disse.

Na execução, foram empregados 67 policiais Civis, entre delegados, agentes e escrivães, além da participação da Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros e do Conselho Tutelar. "Também durante a operação, o Conselho Tutelar acabou acolhendo crianças que se encontravam abandonadas, sendo uma com apenas 23 dias e outra com três anos. A mãe delas teria deixado a sua casa para consumir droga ou se prostituir. A operação foi considerada um sucesso!", finalizou Bruno.

 

 
 
 
 
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