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17/11/2018
Dia Nacional do Escritor de cordel é comemorado em Caruaru
 

A Expo Cordel chega a sua terceira edição homenageando o grande Mestre Dila, com programação variada e gratuita

A literatura de cordel, uma das mais expressivas manifestações populares do Nordeste, será reverenciado neste sábado (17), em Caruaru, com a terceira edição da ‘Expo Cordel'. É nesta data que é comemorado o Dia Nacional do Escritor de Cordel, quando será desenvolvida extensa programação gratuita, das 10h às 20h, no Polo Cultural da Estação Ferroviária, em frente à Casa do Cordel.

A iniciativa do evento é da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC), fundada há 13 anos, e que se transformou em um movimento onde os poetas, professores, artesãos, estudiosos sobre literatura, entre outros segmentos artísticos locais, se reúnem. A abertura solene será às 10h com a palavra da presidente da entidade, a poetisa Dilma França, com mensão à data e ao homenageado deste ano, Mestre Dila, Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2002. Às 10h20 começa a feira de cordéis, xilogravuras, CDs, livros, lançamentos e autógrafos.

Em seguida acontecem apresentações artísticas voluntárias (microfone aberto) e, às 12h, tem sarapatel. A programação será retomada às 15h com a palestra ‘A literatura de cordel é o novo Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro', pelo historiador Walmiré Dimeron. Em seguida, voltam as apresentações culturais voluntárias (microfone aberto). A partir das 17h acontece intervalo e, às 20h, apresenta-se o Grupo Cordel Encena, com a esquete ‘Vingança de Matuto', com texto de autoria do poeta Zé da Luz, direção de Ednilson Leite, que também entra o elenco juntamente com Phabio Merley, Rafael Costa e Jefferson Moisés.

Mestre Dila nasceu na cidade de Pirauá (PB). Mudou-se ainda criança para Bom Conselho (PE), onde nas feiras livres conheceu a literatura de cordel. Suas primeiras páginas foram escritas quando ele ainda era criança, tendo vendido cordéis nesse período nas feiras de Alagoas, Ceará e Paraíba. Mudou-se para Caruaru em 1952, e, logo ao chegar, trabalhou em jornais locais, onde imprimia seus cordéis. Aos 81 anos, Mestre Dila reafirma não gostar de folhetos que retratem apenas o cotidiano, preferindo o estilo de realismo fantástico.

 
 
 
 
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