Até o horário de fechamento das urnas, às 17h do último domingo (28), 28 ocorrências de crimes eleitorais foram registradas em Pernambuco. Em nenhuma delas foi relatado casos de violência ou agressões entre os eleitores, o que permite afirmar que os pernambucanos fizeram um pleito tranquilo em todo o Estado. Também nenhum caso de compra de voto foi detectado pelas forças de segurança do Estado.
Do total, 14 ocorrências (50%) foram de propaganda irregular, quando há distribuição de material de campanha, como santinhos, bandeiras, panfletos ou adesivos, prática proibida a partir das 22h do dia anterior às votações. Nove registros foram relativos à violação do sigilo de voto, todos provocados por selfies tiradas dentro das cabines de votação.
Dois casos foram de boca de urna, outros dois de tentativa de embaraço de sufrágio (quando eleitores causam algum tipo de transtorno ou constrangimento nas áreas de zonas eleitorais) e um caso de recusa de prestação de transporte, ocorrido em Angelim. Nessa cidade do Agreste, quando um motorista de transporte cadastrado de eleitor se recusou a levar um eleitor (de outro candidato) à zona de votação. Em todos os casos, foram gerados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), por serem crimes de menor potencial ofensivo, e os envolvidos foram liberados.
REGIÕES
Dos 28 registros, oito foram feitos nas delegacias da Região Metropolitana do Recife, com destaque para o município de Ipojuca, com 5 ocorrências. Quatorze na Diretoria do Interior 1, que abrange a Zona da Mata e Agreste do Estado, e as outras seis foram computadas no Sertão.
"Ativamos o Centro Integrado de Controle e Comando Regional (CICCR), na sexta-feira (26), e acompanhamos, ao longo do dia, tranquilidade nas ruas e nas zonas eleitorais de Pernambuco. No primeiro turno, tivemos 122 procedimentos de crimes eleitorais e, no segundo turno, registramos apenas 28, nenhum deles envolvendo brigas ou ato de violência. Garantimos, com o efetivo reforçado, o ambiente de paz e cidadania no exercício da democracia", avaliou o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua.