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11/10/2018
Bolsonaro e Haddad se enfrentarão no segundo turno
 

Jair Bolsonaro teve 49.276.990 (46,03%) e Fernando Haddad, 31.342.005 (29,28%). O terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), somou 13.344.366 (12,47%)

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL), 63 anos, e Fernando Haddad (PT), 55, disputarão o segundo turno das eleições presidenciais no dia 28 de outubro. Com 100% das urnas apuradas, Bolsonaro teve 49.276.990 (46,03%) e Haddad, 31.342.005 (29,28%). O terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), somou 13.344.366 (12,47%).

Para que a eleição fosse decidida em primeiro turno, seria necessário que um dos candidatos alcançasse a maioria absoluta dos votos válidos, ou seja, 50% mais um. Abstenções e votos brancos e nulos são descartados na contabilidade final.

Desde que oficializou a candidatura em substituição ao ex-presidente Lula, em 11 de setembro, Haddad subiu nas pesquisas e passou a disputar com Bolsonaro a preferência do eleitorado, mantendo-se isolado no segundo lugar. Ciro Gomes (PDT) chegou em terceiro lugar nesta reta final eleitoral, com 12,47%.

Sempre referindo-se ao ex-presidente Lula (PT) como preso político, Haddad disse já ter recebido contato dos principais candidatos posicionados mais à esquerda do espectro político – além de Ciro, Guilherme Boulos (Psol) e Marina Silva (Rede). Acompanhado de sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), o petista aproveitou para alfinetar seu rival no segundo turno. "Não andamos armados."

Recuperando-se da facada que quase o matou em 6 de setembro, Bolsonaro veiculou um vídeo ao vivo em suas redes sociais e, lendo um texto escrito para a ocasião, disse que se cercaria de nomes técnicos em seu eventual governo. O deputado disse ainda que a troca de favores e o loteamento de cargos não terá vez, caso seja eleito presidente.

O militar também fez críticas às urnas eletrônicas, alegando ter havido diversos relatos de que elas estariam com problemas. "Não podemos nos recolher. Vamos juntos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exigir soluções para isso que aconteceu. Foi muita coisa. Tenho certeza se esse problema não tivesse ocorrido, se tivesse confiança no sistema eletrônico, já teríamos o nome do novo presidente. O que está em jogo é a nossa liberdade", disse.


RESULTADOS NOS ESTADOS

O melhor desempenho do candidato do PSL foi em Santa Catarina, onde obteve dois terços dos votos válidos (66%), segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já o petista conseguiu seu recorde no Piauí, onde atingiu uma fatia semelhante: 63,4%.

A menor diferença entre os dois candidatos que passaram ao segundo turno ocorreu no Amazonas: 3,2 pontos percentuais. No estado, Bolsonaro venceu com 43,5% e Haddad ficou em segundo com 40,3%.

Bolsonaro teve a maioria dos votos válidos no Distrito Federal e em 16 estados: AC, AM, AP, ES, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP e TO.

Haddad venceu em nove estados: AL, BA, MA, PA, PB, PE, PI, RN e SE. No Ceará, o mais votado foi Ciro Gomes.

Nas eleições deste ano, mais de 147 milhões de brasileiros estavam aptos a votar. Desse total, 117 milhões compareceram às urnas (79,68%) e quase 30 milhões se ausentaram (20,32%). A taxa de abstenção é parecida com a da eleição anterior, em 2014, que foi de 19,39%.


Votação para Presidente

Bolsonaro (PSL) – 46,03%

Haddad (PT) – 29,28%

Ciro (PDT) – 12,47%

Alckmin (PSDB) – 4,76%

Amoêdo (Novo) – 2,50%

Daciolo (Patriota) – 1,26%

Meirelles (MDB) – 1,20%

Marina (Rede) – 1,00%

Alvaro Dias (Podemos) – 0,80%

Boulos (PSOL) – 0,58%

Vera (PSTU) – 0,05%

Eymael (DC) 0,04%

J. Goulart Filho (PPL) 0,03%


Os 25 deputados federais e os dois senadores eleitos por Pernambuco

João Campos (PSB) – 460.387

Marília Arraes (PT) – 193.108

Andre Ferreira (PSC) – 175.834

Sebastião Oliveira (PR) – 129.978

Pastor Eurico (Patriota) – 125.025

Andre De Paula (PSD) – 118.641

Luciano Bivar (PSL) – 117.943

Felipe Carreras (PSB) – 114.268

Eduardo da Fonte (PP) – 113.640

Silvio Costa Filho (PRB) – 109.185

Daniel Coelho (PPS) – 97.745

Fernando Filho (DEM) – 92.188

Danilo Cabral (PSB) – 91.635

Raul Henry (MDB) – 87.585

Wolney Queiroz (PDT) – 82.592

Fernando Monteiro (PP) – 82.071

Gonzaga Patriota (PSB) – 80.498

Augusto Coutinho (Solidariedade) – 77.817

Túlio Gadêlha (PDT) – 75.642

Ricardo Teobaldo (Podemos) – 73.551

Carlos Veras (PT) – 72.005

Bispo Ossesio (PRB) – 65.939

Renildo Calheiros (PCdoB) – 57.919

Tadeu Alencar (PSB) – 53.597

Fernando Rodolfo (PHS) – 52.824


Senadores

Humberto Costa (PT) – 1.710.738 votos (25,74%)

Jarbas Vasconcelos (MDB) – 1.428 votos (21,50%)

Fontes: Congresso em Foco e G1

 
 
 
 
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