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Carlos Pinheiro
 
17.08
O veneno salvador

A sociedade brasileira atravessa momento do Ôba! Ôba! coletivo, ou abestalhamento contagioso. Basta um leso do juízo mole acampar na porta de presídio e gritar Lula livre, que a romaria cega e fanática repete, como fazia o sertanejo nas procissões pedindo chuva, porém, aqueles não eram letrados. Por outro lado, se Bolsonaro diz pra repórter fazer cocô um dia e outro não para não poluir o meio ambiente, já tem gente dizendo que a medida visa poupar gastos desnecessários com papel higiênico, evitando-se, assim, o corte de mais árvores. Durma-se com tanta besteira.

Agora, o grito do momento é contra o "veneno" aplicado em nossa agricultura, desconhecendo que o agronegócio brasileiro exporta para 160 países, tem faturamento bilionário que fortalece nossa balança comercial, e, humanamente, alimenta um bilhão e duzentos milhões de pessoas pelo mundo afora. Sem os defensivos agrícolas, estaríamos com uma produtividade rural igual ao que produz o MST: quase nada. Querem nos retornar à grande fazenda sul americana.

Com defensivos e adubos, a produtividade aumenta, não sendo necessários novos desmatamentos. No passado, em apenas um hectare, colhiam-se 20 sacos de milho e, com os defensivos e adubos, chega-se até 250 sacos. Segundo a FAO, órgão da ONU para a agricultura no mundo, somos, realmente, o maior importador de defensivos do mundo e isto se justifica por termos duas safras anuais de grãos, enquanto EUA e Europa têm apenas uma. Em outro mapa, verifica-se que desenvolvemos tecnologia tão avançada que ocupamos o 54º lugar na aplicação de defensivos, bem atrás de outros gigantes do agronegócio. Esse Ôba!Ôba! é porque Bolsonaro autorizou a introdução de 51 novos produtos no mercado, sendo 44 genéricos, iguais aos que já temos no mercado, e 7 são produtos novos, testados nos maiores laboratórios do mundo.

Assim como a gente comemora novo remédio para a cura do câncer, os novos produtos da agricultura que entraram no mercado agora são melhores que os já existentes.

É a turma do Ôba! Ôba! se manifestando sem conhecimento do que fala e repete apenas o grito que um maluco lá atrás deu de Salvem a Amazônia. Perguntemos aos europeus o que eles fizeram com suas florestas? Vamos preservar, usar e ocupar a floresta em beneficio da humanidade, mas, nunca, deixar que estrangeiros disfarçados de ONGs a explorem, fazendo-nos de lesos. Estamos só esperando um uisqueiro gritar: Avante! Tem bar novo ali, gente!

Vê se pode?!

 
 
 
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