Esta semana, o Brasil ganhou, de forma negativa, as manchetes dos principais jornais e noticiários do mundo, devido à grande quantidade de queimadas na Floresta Amazônia e, principalmente, pelas políticas ambientais implementadas nos últimos anos. A falta de atenção do atual Governo Federal com o tema agrava a situação e faz países e personalidades criticarem a nossa nação.
De acordo com dados de satélites internacionais e ONGs de todo mundo, as queimadas e os desmatamentos na Floresta Amazônica se acentuaram no governo de Jair Bolsonaro. Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, uma reunião do G7 está marcada para este final de semana e vai debater o importante tema. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O presidente da França, Emanuel Macron, fez duras críticas ao governo e ameaçou boicotar produtos nacionais que são consumidos naquele país e em outros países europeus. O setor do agronegócio pode sair perdendo bastante.
O secretário geral da ONU, Antonio Guterres, e outras personalidades, como o jogador Cristiano Ronaldo, que tem mais de 180 milhões de seguidores nas redes sociais, também afirmaram que a Amazônia tem um papel fundamental no equilíbrio do planeta. Todos sabemos disso, mas o cuidado tem que ser do Brasil, que, recentemente, perdeu apoio financeiro de países como Noruega, França e Alemanha.
Vale lembrar que, quando assumiu a Presidência da República, Jair Bolsonaro tentou acabar com o Ministério do Meio Ambiente, porém, devido a pressões externas e internas, recuou, mas diminuiu, de forma considerável, a fiscalização e a estrutura do Ibama. O discurso raivoso e nada técnico do presidente piora ainda mais a situação.
Para se ter uma ideia da falta de respeito e atitude com essa questão, basta analisar o que disse o presidente da República ao suspeitar ONGs, que sempre atuaram na preservação da floresta, como responsáveis pelos incêndios criminosos. O presidente não apresentou nenhum prova e nem afirmou que existe investigação em andamento em relação às suas falas.
Depois de tanta pressão internacional e interna, na noite da última quinta-feira (22), o presidente resolveu criar um gabinete de crise para tratar do assunto e combater o incêndio em toda Amazônia Legal. Detalhe, nesse mesmo dia, Bolsonaro acusou ainda alguns fazendeiros de iniciarem os incêndios e de governadores se omitirem no combate às chamas.
Dois incêndios precisam ser controlados: o da Amazônia e o do Governo Federal, que vem expondo a nação de forma negativa, não só na questão ambiental, mas nas questões também dos direitos humanos.